A presidente da ABCDE/CESVASF, Ana Gleide Souza Leal, a filha dela, a vereadora de Floresta Bia Numeriano, prestaram queixa de agressão na Delegacia de Belém do São Francisco, após tumulto na Câmara Municipal de Vereadores nessa sexta-feira (11). A confusão aconteceu durante uma sessão extraordinária para a votação de um projeto de lei polêmico que altera o Conselho Deliberativo e Fiscal do Centro de Ensino Superior do Vale do São Francisco.
Vídeos de cinegrafistas amadores registraram o momento em que a cadeira de plástico atinge as mulheres. “Começou-se uma discussão por parte do assessor do Prefeito, que me informaram se chamar Rogério Araquan. Ele partiu para cima dela, ao que corri e me coloquei em sua frente, para interceder. De forma alguma, iria permitir que minha mãe fosse agredida. Tive meu braço brutalmente agarrado e puxado por esse Rogério, que me empurrou para o lado e fez gestos de pegar algo na cintura”, explicou Bia Numeriano em nota divulgada neste sábado (12).
ENTENDA O CASO – Uma grande quantidade de estudantes, professores e funcionários do Cesvasf e a população em geral assistia à sessão na Câmara quando uma emenda ao polêmico projeto de lei nº 09/2017 foi apresentada. Vereadores então fizeram questionamentos sobre o cumprimento do regimento interno. A sessão foi encerrada pelo presidente da Casa para analisar o texto e foi aí que começou a discussão.
Leia a nota da vereadora Bia Numeriano na íntegra:
FUI AGREDIDA E NÃO ME CALO!
Nunca passei por situação semelhante. Prezo pelo respeito e sempre tive, como retorno, o respeito também. Aqui não entro no mérito do que estava sendo discutido na Câmara Municipal de Belém do São Francisco, mas sim da ofensa sofrida por mim e por minha mãe, Ana Gleide Souza Leal.
Na noite de sexta-feira (11/08), fui convidada para fazer parte da mesa como autoridade de uma cidade vizinha. Com o andamento dos trabalhos, os ânimos começaram a se alterar. Quando se deu a suspensão da sessão, com base no Regimento Interno da Casa, já não havia mais clima para discussões; os vereadores estavam exaltados e o público também.
Minha mãe veio me ajudar a sair da mesa, quando foi atingida por uma cadeira. Começou-se uma discussão por parte do assessor do Prefeito, que me informaram se chamar Rogério Araquan. Ele partiu para cima dela, ao que corri e me coloquei em sua frente, para interceder. De forma alguma, iria permitir que minha mãe fosse agredida. Tive meu braço brutalmente agarrado e puxado por esse Rogério, que me empurrou para o lado e fez gestos de pegar algo na cintura.
Graças a Deus, os alunos e professores apareceram e nos bloquearam, nos “escoltando” até que pudéssemos sair da Câmara. Fomos imediatamente à delegacia local e tomamos as devidas providências, realizando exame de corpo de delito, a fim de atestar as agressões físicas sofridas por mim e por minha mãe, e prestando depoimento na delegacia.
Eu não admito tamanho desrespeito. Sou contra todo e qualquer tipo de agressão.
Bia Numeriano.
Do blog do Elvis
Nunca passei por situação semelhante. Prezo pelo respeito e sempre tive, como retorno, o respeito também. Aqui não entro no mérito do que estava sendo discutido na Câmara Municipal de Belém do São Francisco, mas sim da ofensa sofrida por mim e por minha mãe, Ana Gleide Souza Leal.
Na noite de sexta-feira (11/08), fui convidada para fazer parte da mesa como autoridade de uma cidade vizinha. Com o andamento dos trabalhos, os ânimos começaram a se alterar. Quando se deu a suspensão da sessão, com base no Regimento Interno da Casa, já não havia mais clima para discussões; os vereadores estavam exaltados e o público também.
Minha mãe veio me ajudar a sair da mesa, quando foi atingida por uma cadeira. Começou-se uma discussão por parte do assessor do Prefeito, que me informaram se chamar Rogério Araquan. Ele partiu para cima dela, ao que corri e me coloquei em sua frente, para interceder. De forma alguma, iria permitir que minha mãe fosse agredida. Tive meu braço brutalmente agarrado e puxado por esse Rogério, que me empurrou para o lado e fez gestos de pegar algo na cintura.
Graças a Deus, os alunos e professores apareceram e nos bloquearam, nos “escoltando” até que pudéssemos sair da Câmara. Fomos imediatamente à delegacia local e tomamos as devidas providências, realizando exame de corpo de delito, a fim de atestar as agressões físicas sofridas por mim e por minha mãe, e prestando depoimento na delegacia.
Eu não admito tamanho desrespeito. Sou contra todo e qualquer tipo de agressão.
Bia Numeriano.
Do blog do Elvis
A sessão estava sendo transmitida ao vivo na internet através da TV Jatinã. Assista o vídeo na íntegra abaixo:
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